Permissão para Viver
“Muitas vezes, o que nos impede de crescer não é a falta de capacidade, mas a falta de permissão para sermos quem realmente somos.” – Nancy McWilliams
Abel Miki
8/3/20251 min read
A vida, em sua essência, é um convite para a autenticidade, mas frequentemente nos encontramos presos a correntes invisíveis – crenças limitantes que, ancoradas no inconsciente, ditam o que podemos ou não ser. Essas algemas, forjadas por expectativas familiares, normas sociais ou traumas do passado, nos roubam a permissão para viver a vida que pulsa em nosso âmago, condenando-nos a uma existência que não nos pertence. Como, então, podemos nos libertar para abraçar a vida que precisamos viver?
As crenças limitantes, como sombras projetadas pelo inconsciente, sussurram que não somos suficientes, que a felicidade é egoísmo ou que o fracasso é inevitável. Elas nascem em momentos de vulnerabilidade – uma crítica repetida na infância, um ideal inatingível imposto pela sociedade, ou o peso de um “dever ser” que nunca questionamos.
Nancy McWilliams nos lembra que a falta de permissão para sermos autênticos é uma barreira psicológica que sufoca nosso potencial. Na psicoterapia, desvendamos essas amarras, trazendo à luz as vozes internas que nos sabotam. É um processo de coragem: confrontar o medo de desapontar, de falhar ou de simplesmente brilhar. Viver a vida que precisamos viver exige romper com essas correntes, reconhecendo que a permissão não vem de fora, mas de um ato interno de validação – um “sim” para quem somos e para o que ansiamos ser. Esse “sim” é um salto de fé, um compromisso com a autenticidade que nos alinha com nosso propósito mais profundo.
Conclusão
Dar-se permissão para viver a vida que precisamos viver é um ato de rebeldia contra as algemas do inconsciente. É escolher a liberdade de ser, mesmo quando o mundo insiste em nos moldar. Ao nos libertarmos das crenças que nos limitam, abrimos espaço para uma existência autêntica, onde cada passo ressoa com verdade e significado. Que possamos, com coragem, reivindicar essa permissão e viver, enfim, a vida que nos chama.